Seis meses após desabamento que matou turista de 26 anos, 'igreja de ouro' segue interditada em Salvador

  • 05/08/2025
(Foto: Reprodução)
Igreja de São Francisco, em Salvador, segue fechada após desabamento Seis meses após parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis desabar no Centro Histórico de Salvador, o local segue interditado nesta terça-feira (5) e passa por obras emergenciais. O acidente no templo conhecido como "igreja de ouro" causou a morte de uma turista de 26 anos. Além dela, outras cinco pessoas ficaram feridas. O desabamento aconteceu no dia 5 de fevereiro deste ano. Na ocasião, Giulia Panchoni Righetto, natural de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, passeava no local com o namorado e um casal de amigos. A vítima estava sentada e admirava o teto da igreja, quando o acidente aconteceu. (Relembre o caso ao fim da reportagem) Meses após o acidente, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) afirmou que trabalha na estabilização do forro da igreja, que é a prioridade no momento. Quando esta etapa for finalizada, os funcionários começarão as reformas no complexo da igreja. 📲 Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Bahia Giulia Panchoni Righetto, de Ribeirão Preto, compartilhava paixão por viagens nas redes sociais Reprodução/ Redes Sociais Jovem que morreu no desabamento da 'igreja de ouro' gostava de viajar e amava pets Antes do desabamento, já existia um projeto de restauração do espaço, que tinha o custo de R$ 1,2 milhão. Com a ocorrência, a obra precisou ser iniciada em caráter emergencial, o que a tornou ainda mais cara. Segundo o Iphan, ainda não há informações sobre o custo final da obra, pois o valor dos reparos ainda não foi totalmente contabilizado. Relembre desabamento Parte de teto de famosa 'igreja de ouro' do Centro Histórico de Salvador desaba ANTES e DEPOIS: veja como era e como ficou 'igreja de ouro' após desabamento do teto Na tarde do desabamento, diversos turistas visitavam a igreja e o seu entorno, no Centro Histórico de Salvador. O templo fica no Largo do Cruzeiro de São Francisco, uma área com sorveteria e restaurantes no Pelourinho. Dois dias antes do desabamento, o frei Pedro Júnior Freitas da Silva, que ocupa a função de guardião-diretor da igreja, havia alertado o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sobre uma "dilatação" no forro do teto e pediu uma vistoria. A visita estava marcada para o dia 6 de fevereiro, um dia depois do desabamento. Segundo o presidente do instituto, Leandro Grass, a solicitação da igreja foi feita pelo protocolo normal, que não é o caminho para o caso de uma urgência. O diretor da Defesa Civil de Salvador, Sósthenes Macedo, reforçou que o poder público sabia que havia algumas partes comprometidas na estrutura, contudo, sem riscos de desabamento, por isso o espaço não estava interditado. Problemas estruturais Initial plugin text Considerada uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no mundo, a igreja já enfrentava problemas estruturais há anos. Com interior revestido em ouro, o templo fundado no início do século 18 foi tombado como patrimônio material do Brasil, porém, o reconhecimento do governo federal, que deveria garantir a proteção ao espaço, não impediu a construção de atingir uma situação degradante. Durante uma visita realizada em 2023, o g1 observou que o local estava com pinturas e teto desgastados, fiação exposta, pilastras sem reboco e piso desnivelado em vários pontos – o que dificultava a locomoção de pessoas com mobilidade reduzida. O teto nos corredores do complexo religioso, composto pela igreja e pelo Convento dos Freis Franciscanos, também estava escorado com ripas. Na ocasião, o g1 questionou ao Iphan se havia previsão de restauro do restante do local e o órgão informou que incluiu, no planejamento de ações de 2023, a contratação de empresa para elaboração dos projetos executivos de arquitetura, engenharia e restauração da Igreja de São Francisco. Quando esta etapa fosse finalizada, conforme o instituto, seria aberto um processo para contratar a empresa que faria as obras. O tempo médio de restauração de um monumento como a Igreja de São Francisco dura entre dois e três anos, de acordo com o órgão. No mesmo ano, um dos pátios da Igreja de São Francisco foi parcialmente fechado porque já havia risco de queda do pináculo direito. A estrutura, uma cúpula de metal que pesa cerca de uma tonelada e meia, chegou a ser removido, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Durante todo esse período, as visitas ao templo, que é um dos mais procurados por quem passeia pelo Centro Histórico da capital baiana, seguiram mantidas. Teto da igreja de ouro desabou em Salvador Defesa Civil de Salvador LEIA TAMBÉM: 'Igreja de ouro' onde turista morreu na Bahia guarda pedras doadas por Dom João V e crânio de mártir presenteado pelo papa Inocêncio XII; conheça 'A gente não via nada, só ouvia o grito de uma pessoa', diz homem que entrou na 'igreja de ouro' após desabamento em Salvador Iphan paga R$ 1,3 milhão para empresa escorar e limpar 'igreja de ouro' após desabamento Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e da TV Bahia

FONTE: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2025/08/05/seis-meses-desabamento-igreja-de-ouro-salvador.ghtml


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